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O PROSCRITO
 


Fujo dos omissos.
Pelo menos, tento.
Boto paramento,
vou a compromissos.
 

Por conveniência,
também, desconfio;
quedo-me arredio,
em sã consciência.
 

Em copas fechado,
mísero mosquito,
tornado o proscrito,
entro em cadeado.
 

Ruim ser ministro,
mas, pior, de início,
ter-te um natalício
sem o meu registro.
 

Confinado, então,
banido, deveras,
li-te as primaveras,
mas em reclusão.

 

Fort., 12/09/2014.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 12/09/2014
Código do texto: T4959192
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