Quero muito o amor
Eu me curvo, não consegui.
Minha infância passou,
Minha adolescência se foi
E eu, adulto, um amor não vivi.
Senti que perdi a seiva, o orvalho
Perdi o ponto e a vida me deixou
No ponto que a perdi foi-se outra vida
Essa que vivo não é para mim
Nunca deixarei de pensar
No belo amor que sempre sonhei
Que espero um dia conseguir
Que me me faça caminhar e sorrir
À minha maneira irei continuar
Sei que não tenho muito o que fazer
Nem dizer
E que não irei mais procurar
Mas ainda quero muito amar.
Poder ver alguém e abraçar
Dividir com alguém o amanhecer
E dizer com a voz falha:
"Para sempre vou te amar"
Marcelo Catunda (10/09/2014)