POEMINHA AMOROSO
antes, eu era árido
deserto de tristeza;
cujo desejo ávido,
era ver a luz acesa;
para amar com leveza
um coração tão cálido;
agora, sou fértil oásis
de tão poética alegria;
no encanto da magia
do nosso bem amar,
há cópula de sintonia,
há desejo de se doar;
ninho de pétalas lilases
que os anjos trazem das
flores dos belos jardins,
enfeitam o nosso oásis
amoroso; e os querubins,
como pássaros alados,
tocam com os seus clarins
as árias melodiosas:
aos amores embalados;
às sensações harmoniosas;
ai, coração enamorado!
ai, princesa tão dengosa!
ai, que sou o teu amado!
ai, que você é deliciosa!
sinto você sempre em mim,
alma-flor em meu coração;
colho sempre do teu jardim,
o meu amor de pura emoção!
ai, como você é tão bela!
és rosa-flor tão angelical;
pintura sensual de aquarela;
amo-te, ó deusa celestial!
quanto amor há em mim;
o mesmo que há em você;
somos almas afins, enfim;
lindo é o nosso bem-querer!
tão livre é o nosso amor;
gera beleza interior;
gera alívio de paz;
gera aroma de jasmim;
gera eu dentro de você;
gera você dentro de mim;
gera voluptuoso olor,
do nosso tão nobre amor;
antes, deserto de tristeza;
agora, oásis de alegria;
nos amamos com leveza;
com luz, paz e harmonia;
nosso amor nos satisfaz,
num clímax de útil prazer;
gemer de gozo tão voraz;
ó, quão gostoso bem-querer!
nossos corações unidos;
nossas almas enamoradas;
nossos desejos clarisentidos;
nossas vontades eternizadas!