POEMINHA AMOROSO

antes, eu era árido

deserto de tristeza;

cujo desejo ávido,

era ver a luz acesa;

para amar com leveza

um coração tão cálido;

agora, sou fértil oásis

de tão poética alegria;

no encanto da magia

do nosso bem amar,

há cópula de sintonia,

há desejo de se doar;

ninho de pétalas lilases

que os anjos trazem das

flores dos belos jardins,

enfeitam o nosso oásis

amoroso; e os querubins,

como pássaros alados,

tocam com os seus clarins

as árias melodiosas:

aos amores embalados;

às sensações harmoniosas;

ai, coração enamorado!

ai, princesa tão dengosa!

ai, que sou o teu amado!

ai, que você é deliciosa!

sinto você sempre em mim,

alma-flor em meu coração;

colho sempre do teu jardim,

o meu amor de pura emoção!

ai, como você é tão bela!

és rosa-flor tão angelical;

pintura sensual de aquarela;

amo-te, ó deusa celestial!

quanto amor há em mim;

o mesmo que há em você;

somos almas afins, enfim;

lindo é o nosso bem-querer!

tão livre é o nosso amor;

gera beleza interior;

gera alívio de paz;

gera aroma de jasmim;

gera eu dentro de você;

gera você dentro de mim;

gera voluptuoso olor,

do nosso tão nobre amor;

antes, deserto de tristeza;

agora, oásis de alegria;

nos amamos com leveza;

com luz, paz e harmonia;

nosso amor nos satisfaz,

num clímax de útil prazer;

gemer de gozo tão voraz;

ó, quão gostoso bem-querer!

nossos corações unidos;

nossas almas enamoradas;

nossos desejos clarisentidos;

nossas vontades eternizadas!

Adilson Fontoura
Enviado por Adilson Fontoura em 09/09/2014
Código do texto: T4955331
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