Os ensaios fantasiosos, arrastam, suplicam, remoem

Não desejo apenas seu olhar

invadindo meus pensamentos

como se fosse um estranho consumido

em fase de mundo eivado de sabedoria.

Inspiro as vontades próprias de desejos

sem perder um tempo dos delírios

imposto no prazer do corpo gentio

minado, de sonhos oriundos de pleno amor.

Não posso queimar os sonhos sentido na solidão

nem acariciar o coração abatido, magoado, acanhado.

Preciso me envolver de maneira intensa

cercado de amor pelos lados... me entregar

aberto aos sonhos produtivos, salientes, impudentes.

A luz distante me chama incomodada

se sente ferida, insolente, reflete na alma

os sussurros impostos pelos pensamentos

nos deslizes se perdem como ouro sem brilho.

Os ensaios fantasiosos, arrastam, suplicam, remoem

a cabeça pesada, não assume a perspectiva de sonhos

assiste ao coro dos pensamentos longe e livre de emoção

a fraqueza do sucesso, é insólito, no tempo jóia perdida.

Nas sombras da noite, o refugio insistente

é o colo macio oferecido pela madrugada

onde os freqüentes sonhos vindo do coração

tornam o amor um incenso atrelado à solidão.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 09/09/2014
Código do texto: T4955209
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