AMOR... AMOR... AMOR...
Será que é insanidade
o que me faz ser assim?
A minha busca incansável,
o desejo imensurável
de ter um amor prá mim?
São tantas decepções...
hoje é só o sexo, afronta...
ninguém consegue entender
que o fazer por fazer
nada acrescenta, não conta...
Tantos homens que nem sabem
respeitar uma mulher...
a todas tratam igual,
um objeto, banal,
que seja como ele quer...
Já não existe a conquista,
o jogo de sedução,
o sentimento fluindo
como água pura caindo
no leito do coração...
Por mais que a gente procure,
quem inda seja sensível,
nos olham como se fôssemos
pedaços de carne, fáceis...
-"açougueiros", insensíveis!
Minha alma feminina,
romântica qual camafeu,
se ressente diante disso,
e talvez seja por isso,
que tanto se recolheu...
Não existe no universo
coisa mais bela que o amor!!
Por mais seja prazeroso,
o sexo não amoroso
nunca inspirará um verso!
Os poemas que ele inspira,
no amor estão contidos,
porque só resta o vazio,
a alma sente o calafrio
se só o corpo é sentido...
Busco a pureza do amor
que une o corpo e a alma...
que não sentem solidão
porque sentem a emoção
que ao ser inteiro, ensalma.
Beijar lábios que conhecem
o sabor de uma ternura
tocar um corpo que sente
que o amor está presente,
é a suprema ventura!
Sentir a paixão pedindo
seja logo saciada
pelo quente corpo amado
que está ao nosso lado
sem amor...seria nada...
Onde foi parar o amor
que movia céus e terras
que escrevia poesias
vivia mil fantasias...
onde, o escrínio que o encerra?
Amor suave e intenso,
amor que devolve à vida
o sentido de existir...
amor... eu vivo a buscar,
mas já canso de esperar...
Será que ainda existe
este tão lindo sentimento?
Ou será que apenas eu,
insana e só pelo breu,
acredito e me atormento?
Não sei viver sem amor!
Sou como flor que estiola,
alma que anda vazia,
como uma brisa erradia
ou folha que nela rola...
Amor... presente dos céus
que ainda não recebi
quando talvez apareça
eu já me sinta avessa
e não mais queira sentir...
Seca, ôca, cética, fria,
hermética e insensível...
Ah, essa não sou eu,
quem me viu já percebeu
que sou o amor acessível...
O amor que eu sonho tanto
- sou eterna sonhadora
há de vir numa poesia
ou num dia de alegria
quando a manhã o Sol doura...
Ou no brilho de um olhar
cheio de simplicidade
de meiguice e de doçura...
e cessará a procura...
será a felicidade!!
Será que é insanidade
o que me faz ser assim?
A minha busca incansável,
o desejo imensurável
de ter um amor prá mim?
São tantas decepções...
hoje é só o sexo, afronta...
ninguém consegue entender
que o fazer por fazer
nada acrescenta, não conta...
Tantos homens que nem sabem
respeitar uma mulher...
a todas tratam igual,
um objeto, banal,
que seja como ele quer...
Já não existe a conquista,
o jogo de sedução,
o sentimento fluindo
como água pura caindo
no leito do coração...
Por mais que a gente procure,
quem inda seja sensível,
nos olham como se fôssemos
pedaços de carne, fáceis...
-"açougueiros", insensíveis!
Minha alma feminina,
romântica qual camafeu,
se ressente diante disso,
e talvez seja por isso,
que tanto se recolheu...
Não existe no universo
coisa mais bela que o amor!!
Por mais seja prazeroso,
o sexo não amoroso
nunca inspirará um verso!
Os poemas que ele inspira,
no amor estão contidos,
porque só resta o vazio,
a alma sente o calafrio
se só o corpo é sentido...
Busco a pureza do amor
que une o corpo e a alma...
que não sentem solidão
porque sentem a emoção
que ao ser inteiro, ensalma.
Beijar lábios que conhecem
o sabor de uma ternura
tocar um corpo que sente
que o amor está presente,
é a suprema ventura!
Sentir a paixão pedindo
seja logo saciada
pelo quente corpo amado
que está ao nosso lado
sem amor...seria nada...
Onde foi parar o amor
que movia céus e terras
que escrevia poesias
vivia mil fantasias...
onde, o escrínio que o encerra?
Amor suave e intenso,
amor que devolve à vida
o sentido de existir...
amor... eu vivo a buscar,
mas já canso de esperar...
Será que ainda existe
este tão lindo sentimento?
Ou será que apenas eu,
insana e só pelo breu,
acredito e me atormento?
Não sei viver sem amor!
Sou como flor que estiola,
alma que anda vazia,
como uma brisa erradia
ou folha que nela rola...
Amor... presente dos céus
que ainda não recebi
quando talvez apareça
eu já me sinta avessa
e não mais queira sentir...
Seca, ôca, cética, fria,
hermética e insensível...
Ah, essa não sou eu,
quem me viu já percebeu
que sou o amor acessível...
O amor que eu sonho tanto
- sou eterna sonhadora
há de vir numa poesia
ou num dia de alegria
quando a manhã o Sol doura...
Ou no brilho de um olhar
cheio de simplicidade
de meiguice e de doçura...
e cessará a procura...
será a felicidade!!