Crônicas de uma madrugada de agosto
Já são quase cinco da manhã,
O sol já vai mostrar seu brilho,
E eu ainda estou aqui,
Ouvindo você suspirar...
É que agora eu já não me encontro mais em abandono,
Eu prefiro ouvir suas declarações,
Eu prefiro ouvir sua voz de sono,
Dizendo que me ama.
Esta noite foi especial,
Fazia algum tempo que sonho nós dois,
Nosso mundo, nossa roda gigante,
Nosso carrossel, nosso tapete flutuante...
E eu pareço até um bobo
Mas o amor é ridículo
Se não for ridículo não é o amor,
Como você nem mesmo a dor...
Causa-me medo.
E quando agente chega ao nosso pra sempre,
Os duendes vestidos de verde tocam trombetas,
E a beira das estradas as flores vermelhas desabrocham,
Junto com o riso do girassol.
E no nosso mundo quem manda é a gente,
E nosso som será o mais belo, Fá Sol Lá depois do céu,
E eu vou te provar que as nuvens são feitas de algodão, doce...
E eu vou te mostrar que dá pra navegar em um barquinho de papel.
Hey Princesa,
Até o infinito,
Com nós dois não tem impossível, amor,
Com nós dois o céu não é o limite, flor,
E a gente vai indo...