Átimo Íntimo
Nostalgia, saudade, vontade, eterna amizade, ansiedade queimando a alma louca por felicidade.
Amor, paixão, emoção, frescor de juventude no coração.
Saudade ligeira, corroendo a vida inteira de um ser chamado paixão
Foto, poesias, rimas, amor em labaredas. Sofre em leito de morte pelas perdas.
Grita, insiste, persiste inste em se fazer quisto, ritmo de um viver.
Átimo, sentimento máximo, loucuras e desvaecer o fizeram desfalecer
Passado, presente, futuro, amor em alto muro, cume de uma paixão sem fim
Ai o que restou de si?
Droga, mola, impulsiona ao futuro, volta ao passado em sonhos depois chora... Saudade do bem querer.
Pressente, sente, mente, é instinto. Puro absinto, essência de amor dormente que ao acordar fere e inflama o ser.
Nada é mais que uma gota de amor perdida, orvalho na flor esquecida, passado que foi e não volta mais.
Banhou-se uma vez no rio, passou e não mais passará, jamais.
Resta ao corpo sentir a água fria, o lavar a alma e lambuzar.
Bebera da flor o néctar, alma louca incerta, sedenta nunc a matou a sede e breve secou-se a fonte.
Mora além do horizonte, agora tão bem distante, a um passo onde está o amor.
Loucura, insanidade, ingênua disparidade, maldade é estar longe de quem sempre se quis. Hora destas é triste infeliz
Pra sempre e nunca amará outro homem, é parte da alma gêmea ao longe saudosa. Não sabe dela ditosa, anseios de um beijo beber
E como se banhasse novamente no rio, amaria para nunca mais se perder
É todavia um sonho
Poesias no vento voam e levam o amor a enlouquecer.
Paula Belmino