O RAMALHETE

O RAMALHETE

Camnhando a esmo pela estrada

Colhi um simples mal-me-quer,

Não sei porque deu -me vontade

De fazer um ramalhete de flores e rosas,

Misturadas como a vida é.

Mais à frente à beira de um penedo

Encontrei a rosa da simplicidade,

Colhi uma, somente uma, suficiente,

Logo pertinho encontrei a felicidade

Rosa mais linda e pura não existe,

Virei-me e vi a alegria

Que rosa bela de sorriso aberto

Colhi-a e coloquei junto com as outras

E fui formando o meu ramalhete.

Mas senti que faltava a mãe de todas

Não a via, andei por muitos caminhos

Até que encontrei a rosa do amor,

Estava formado o mais belo ramalhete.

Colhi muitos e espalhei ao mundo,

Mas antes dei o primeiro a uma linda mulher.

Ah, mas para quem foi eu não digo.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 07/09/2014
Reeditado em 07/09/2014
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