Espelho

.

Teu rosto, o espelho das madrugadas

desde o início incrustadas

nas folhas soltas do meu caderno

.

Teu rosto,

teu verdadeiro rosto,

aventuras sem tempo, sem doçuras,

mas abrindo as pétalas aos sonhos

soltos

dos meus dedos

.

...e o fogo condutor

são os teus olhos –

ó meu colar de estrelas

.

.

Da minha colectânea de 2007

"E no fim era a Poesia"

Editora Nova Vega, Lisboa

pp 18 e 19.

Myriam Jubilot de Carvalho
Enviado por Myriam Jubilot de Carvalho em 07/09/2014
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