O NAVEGAR DA LUA
Na negra noite, entre o celeste manto,
Tua branca veste realça sobre a terra,
Clareando as praias, prateando a serra.
Ó lua linda, pra ti entôo meu solitário canto.
Os oceanos movimentam suas águas
Na tentativa de poder te alcançar,
Ondas prateadas num balé desesperado,
Lambem teus raios procurando te beijar.
Assim eu vivo buscando o improvável,
O doce sonho perdido na noite escura,
Que naufragou em um mar não navegável,
Para fugir de um oceano de ternura.
Os desamores ocorrem por toda terra,
E lá do alto tudo isto podes ver,
Ò Lua amiga que com teu poder governa,
Traga-o de volta, não me deixes mais sofrer.