É sempre Amor
Ora venta
Pelos campos dourados,
D’onde toda flor mensura-se
Em verves, verves surreais,
Quão boa alquimia...
Rege-se poesia!
A obscuridade
Ficou no ocaso iluminando o verso,
O verso tatuado no amor
Vindo de dentro para fora,
Da camisola à seda paixão!
Do Idílico ao etéreo
Caminhando como à noite
Na candura de um abraço,
Na simplicidade de um afago
Esculpido de batom
Da teia bem querer de amar!
Um poema nasce
Como qualquer outro,
No lado prosaico da folha,
Mas morre ou torna-se imortal,
Como único!
04/09/2014
Porto Alegre - RS