A flor da pele

A minha mão está tão trêmula

meu corpo tão agitado

Encontro-me perdido

Encontro-me exilado

minha cabeça está afastada de meu corpo

meu coração simplesmente bate em ritmo acelerado

não sei o que se passa comigo

não posso entender a razão de tudo isso

sei que quero viver

sei que não posso morrer

a calmaria está longe

meus nervos estão à flor da pele

a harmonia se transforma em caos

tudo gira

fico tonto

fico solto, mas inerte para sair deste momento

procuro viver

procuro sair

porém não há cais

não há caminho

tudo se resume em mim

e de mim não há portas

sonhar talvez seja a

única solução ou gritar deste abandono

atanazio mario fernandes Lameira
Enviado por atanazio mario fernandes Lameira em 11/09/2005
Reeditado em 18/09/2005
Código do texto: T49495