Vestes do Amar
Em instantes, anoitece...
Minh’alma veste-se de poesia,
A folha alva, adormecida, inerte,
Veste-se em versos enquanto à face
Veste-se em um pranto pequeno,
Quase triste, mas...
Embriagado de estros!
A letra da musica diz;
“vou vestir minha sombra”
Eu, vou vestir minha noite de chuva
De jardins regados, passeios úmidos,
Enquanto no hall, à flor toma o chá
Vestida de romantismo,
De xale de inebriar!
Em todos os poemas
Tudo e tudo veste-se em nostalgia,
Quando da pele o vestir é pelos lábios
Por vezes vestidos de lágrimas,
Por vezes vestidos de batom,
Contempla-se o vestir de paixão!
Quando a dor se vestir de saudade,
Ou saudade se vestir de dor,
Minh’alma veste-se de inspiração!
Pois de tudo o vestir, é de amor!
02/09/2014
Porto Alegre - RS