FLOR SEM PÉTALAS

Talvez um dia eu possa entender.

O sentido das flores tão belas e suas pétalas perder.

Como filetes de veludo tão organizadas.

Formam um harmonia singela em beleza e graciosidade.

Tendo apenas com proteção um caule frágil com espinhos que.

Se com cuidado nem machucam as mãos.

Tremendamente vulnerável em vantagem, estão suas pétalas.

Que em um egoísmo singular são arrancadas somente para a sorte determinar.

Bem me quer, mal me quer..., como se assim, esta pudesse adivinhar ou

quem sabe a sorte mudar.

Destinos ou corações, abraços ou intensas paixões.

De um futuro incerto, mas, intenso enquanto você estava perto.

De momentos de alegra e fantasia.

Que hoje se tornaram sombras e agonia.

Se talvez olhássemos para o jardim após o cair das pétalas

Jamais o cultivaríamos para ver a beleza de suas flores um dia do jardim sumir.

Se parássemos por apenas um instante para avaliarmos as dores.

Não a desejaríamos contabilizar o porvir.

Pois do sonho jamais desejamos acordar.

Por isso como num repente.

Arrancam o sonho da gente.

Só percebemos as lágrimas a rolar.

Porque as pétalas permitimos arrancar.

Para o jardim não queremos mais voltar.

Porque não queremos mais rosas cultivar.

Pelo receio de não poder.

Suas pétalas proteger.