Tietê
Oscilando fica teu olhar
Na embocadura do rio
Mirando nas águas o cardume
Na torneira resto de água
Da seca absurda
Sobre paulistana inocência.
No mar ritmadas ondas
Na terra ventos e paisagem
Túneis e pontes entre nevoeiro.
Espetáculos da vida...
Sorte dos transeuntes...
Na fé que ao longe leva.