CARTAS DE AMOR

Ando em um marasmo tamanho,

Relendo velhas cartas da mulher amada

Onde anda as promessas? De amor

Que me prometes-te, em nossas noites de amor

Deixando- me um sorriso reprimido e triste

Acabrunhado agora ando e vivo só

Releio cada linha das cartas que você deixou

Que guardo com delicadeza, pra não te esquecer, amor

O sofrimento injusto, vivo em ruas e bares, e um grito,

Calado, quase não converso já pedir á razão do amor

Vivo em uma casa modesta, obscura e muda vivo só

Do seu corpo ainda mora, na minha memória

Todo esplendor e calor, dos nossos corpos colados

Os seus cabelos compridos ah!Como adorava

Em um gesto jogando para o lado! chamando atenção

Agora choro em mania, com suas cartas na mão

Hoje sei quem tem razão! Eu fui cego inconstante

Selvagem maldoso, no meu proceder, eu magoava você

Fazia tudo errado, que não queria, foram ciúmes eu sei, condenado eu vivo

Sou um solitário, abraçado as velhas cartas de amor, amarelas

Pelo tempo, nem sei onde anda você, se ainda existe, morreu

Ou casou-se com alguém, mais compreensível, amigo

Vou vivendo Amando-te relendo velhas cartas amor ...

Marina Nunes
Enviado por Marina Nunes em 20/05/2007
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