Odisseia
Não temas o uivo enraivecido de Cila,
pois ei-lo inerte ante o doce canto da Musa.
Nem temas o nefasto vaticínio de Sibila,
pois a maldade inexiste após o despenhadeiro.
Seguiremos outra Odisseia,
após a Troia que vencemos.
Será breve o caminho, que de azul se mostra;
e breve será a chegada ao novo tempo.
Já se ouve o canto dos delfins
e o coro de deuses e de serafins.
Não tarda, moça, a luz que desfaz as dúvidas
e tudo se mostra e tudo se revela.
Tomemos os oráculos e decifremos os arcanos.
À mesa nos espera o pão, o azeite e o vinho.
Bebamos o amor que da lira entorna
e voemos ao encontro da Lua que te brilha.
Caminhemos os caminhos que fizermos
e façamos os versos que sonharmos.
A vida caberá em nossa mãos.
Deixemos que nos escorra.
Não temas o uivo enraivecido de Cila,
pois ei-lo inerte ante o doce canto da Musa.
Nem temas o nefasto vaticínio de Sibila,
pois a maldade inexiste após o despenhadeiro.
Seguiremos outra Odisseia,
após a Troia que vencemos.
Será breve o caminho, que de azul se mostra;
e breve será a chegada ao novo tempo.
Já se ouve o canto dos delfins
e o coro de deuses e de serafins.
Não tarda, moça, a luz que desfaz as dúvidas
e tudo se mostra e tudo se revela.
Tomemos os oráculos e decifremos os arcanos.
À mesa nos espera o pão, o azeite e o vinho.
Bebamos o amor que da lira entorna
e voemos ao encontro da Lua que te brilha.
Caminhemos os caminhos que fizermos
e façamos os versos que sonharmos.
A vida caberá em nossa mãos.
Deixemos que nos escorra.
Para a Moça Bonita.
Produção e divulgação de Pri Guilhen, lettré, l´art et la culture, assessora de Comunicação e de Imprensa. Rio de Janeiro, inverno de 2014.