O poeta canta a poesia.

Meu verbo há de ser eterno e contraditório.

Sim,

Sou esta esta incompreenção tamanha

que se submete a tantas façanhas...

por ti poesia.

És a sedenta melodia que absolve de minh'alma

o néctar mais puro que encanta.

E eu pobre poeta,

tal qual novelo embaralhado

De pontas e fios pra todos os lados,

humildemente,

Vou tecendo ao frio,

quentes mantas.

Marisa Rosa
Enviado por Marisa Rosa em 20/05/2007
Reeditado em 03/06/2007
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