O poeta canta a poesia.
Meu verbo há de ser eterno e contraditório.
Sim,
Sou esta esta incompreenção tamanha
que se submete a tantas façanhas...
por ti poesia.
És a sedenta melodia que absolve de minh'alma
o néctar mais puro que encanta.
E eu pobre poeta,
tal qual novelo embaralhado
De pontas e fios pra todos os lados,
humildemente,
Vou tecendo ao frio,
quentes mantas.