Poesia Ingloria

Profundo quando te amo

Raso quando te choro,

É o nada que é tudo

Um corpo desnudo,

Vindo, indo,gozando,sentindo

Meu mundo sem verso, pelo avesso

Estranheza de um olhar espesso

Sem compreender, as coisas que penso.

Cortam-me estradas sobre o corpo,

Lembranças corroendo o dorso,

Um sentido oculto

Olhei pelas janelas dos olhos

Algumas noites da minha alma salina

Lagrimas cristalizadas, em pequeno

Vermelho friso na ruga fria.

O corpo extasiado pelas ruas

De pedras, e sombras nuas

gritava por vê-la andando

em minha tristeza inglória

rai