MUSA DESCONHECIDA
Não conheço teu universo
Em que pedra fora esculpida
Escultura enternecida
Que pousa no meu verso
Não conheço teu pensar
Os teus sonhos e dilemas
Só te encontro nos poemas
Em que a caneta me levar
Linhas mortas ganham vida
Você vive na poesia
É a musa da alegria
Numa estrada escurecida
Um oásis no deserto
Folha em branco no caderno
Aconchego do mais terno
Tão longe quanto perto