Fim a Monotonia

Dias monótonos, tristeza latente

Objetivos traçados, futuro contabilizado

Ela se sentia só mais um ser vivente

Vagava sem se alegrar pelas metas alcançadas

Não sorria sinceramente pelo sonho realizado

Ela tentava se libertar em noites exacerbadas

Vagava entre drinks e entre os espaços do som

Não se sentia única, nem em nada especial

Ela tentava cantar, mas entoava gritos fora do tom

Vagava entre romances, mas se sentia artificial

Não esperava mais nada de ninguém

Nem amor, nem simpatia, tampouco apego

E de alguma forma esperava por alguém

Mas em seu futuro próximo arquitetado

Não pretendia se livrar do seu desapego

Então seu plano de felicidade fria foi afetado

Ele não pretendia livra-la de nada

Talvez só a curiosidade o motivasse

Não esperava que do nada a vida desse uma guinada

Não esperavam que aquilo acontecesse

Mas se aproximaram devagar e o rumo se perdeu

E em cada instante um ao outro venceu

Dias tranquilos, desejo latente

Objetivos claros, presente quente

Ela se sentia feliz nos braços dele

Quando juntos pareciam outro ser

Sorria como uma tola ao ver sua pele nele

Ela libertava-se de sua moral para dele ser

Vagava ao seu lado com um sorriso tolo

Não sabia que fim teria nesse rolo

Mas não esperava por nada menos que o tudo

Nem uma fatia, nem um terço, dele ela deseja tudo

De todas as formas, com venturas e desventuras

De todos os jeitos, em todas as aventuras

Bela Pessoa
Enviado por Bela Pessoa em 26/08/2014
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