SEM TI
[À Jornalinda]
Os dias seguem tão comuns
Os ponteiros no relógio
O vazio na paisagem
O não sorriso no meu rosto...
Eu não sei inventar refúgio
Ao coração que já não sabe
Outro caminho que o teu olhar
Encontrado ao deste moço...
Fecho os olhos do corpo e
Com os do coração admiro-te
Num sorriso bonito que acalma
Este homem que te ama com verdade.