812) Do riso ao sonho
No riso farto do palhaço
Que dentro do peito afoga
A dor que arde sem tempo
Mesmo quando gargalha.
No coração da trapezista
Sem entender a magia
Do alto de seu trapézio
Não percebe a agonia.
Sonha tê-lo em seus braços
Bailando nas alturas.
De risos, em risos
Em suas conjecturas.
Cris Amaral