Brilhas, oh magnífica Lua, no Céu cintilante,
Aqui na terra me escondo da sua Luz, por um doloroso instante.

Procuro às trevas, na proteção da gélida e temível escuridão,
Para não revelar ao mundo as dores que trago neste coração...

Oh magnífica Lua, a luz que de ti refletE, ilumina o amor,
Mas nas trevas escondo ao que meu coração traz tanta dor...
Não se pode ficar na tua luz, oh Lua, um coração vazio,
Pois nele amor não há, apenas um lugar sombrio...

Oh magnífica Lua, tu és a única testemunha,
Que neste coração triste, hoje envolto em penumbra,
Um dia brilhou à sua luz, pois tinha amor;
Nem parecia que um dia se revestiria de tanta dor...

Saudades, oh Lua, do tempo que eu não tinha receio,
De te mostrar meu coração, feliz, batendo em meio peito...
Pois nele havia alguém que o iluminava ardente,
Mas num instante se foi, sem eu ver, de repente...

Oh magnífica Lua, para onde foi a luz deste meu coração?
Não consigo encontrar e de ti fujo, me escondendo na escuridão.
Só queria voltar, oh Lua, aos tempos de outrora,
Reviver essa época feliz, em que não havia chuva lá fora...

Oh magnífica Lua, não chores, mas hoje de ti me escondo,
Mas quem sabe amanhã, para sua Luz eu vou de encontro.
Não pode viver um coração para sempre envolto em trevas,
Pois, um coração sedento de amor, sempre mantém as portas abertas...








 
Patrick Vargas Amaral
Enviado por Patrick Vargas Amaral em 23/08/2014
Reeditado em 07/09/2014
Código do texto: T4934517
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