Quando Anoitece, Acontece
Aconteceu de novo,
O céu bordou-se em quimeras,
Estrelas... Satélites, vias poéticas,
Na janela nostálgica
Adentra a brisa, é quase primavera,
O outrem... Anoiteceu!
Enquanto na vitrola
Roda o vinil,
Longos tecidos
E uma echarpe vistosa,
Voam, esvoaçam,
Flutuam como uma pluma
Viajando até o beijo!
Candeeiros e lampiões
Atenuam o breu fazendo da beleza
Um belo infindo, intenso, sedutor,
Afagos às mãos, vinho aos lábios
Pintados de paixão, amor...
Que vem da alma!
Em versos,
Caminha à noite
Até à madrugada,
Quando amanhece
E de novo,
Acontece!...
23/08/2014
Porto Alegre - RS