Espanhola

Te guardava no peito

feito pureza,

igual amor tão sagrado,

guardado sim.

Te guardava no corpo;

porto seguro,

preciosa jóia rara,

para mim.

Te livrava do mal,

igual anjo;

minhas asas abertas,

cobertas em ti.

Te guiava pelas ruas,

tuas idas

e te seguia lá fora,

horas seguidas.

Mas, não bastou te guardar,

amar tanto,

a Espanha um dia te levou,

restou pranto.

Riva
Enviado por Riva em 19/05/2007
Reeditado em 19/05/2007
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