Espanhola
Te guardava no peito
feito pureza,
igual amor tão sagrado,
guardado sim.
Te guardava no corpo;
porto seguro,
preciosa jóia rara,
para mim.
Te livrava do mal,
igual anjo;
minhas asas abertas,
cobertas em ti.
Te guiava pelas ruas,
tuas idas
e te seguia lá fora,
horas seguidas.
Mas, não bastou te guardar,
amar tanto,
a Espanha um dia te levou,
restou pranto.