As Gardênias
Guardo-te, no que é eterno
Junto ao que me renova
Ao que me traz remoço
Em tudo que me dá viço
Como, as límpidas águas de um remanso
Onde sempre volto a me banhar
Onde a alma sublimada, se deixa voar
Com a exuberância de um longo sorriso
Guardo-te, neste lugar
Onde contemplo-te
...
Nas poesias, quadros meus, em que o pintei
Entre as gardênias que plantei!
Ah! Esse teu inebriante perfume
Que me invade!
Que me assalta em antigos sorrisos
Ah! As gardênias!
Continuam lá,florescidas
a te esperar