As Gardênias

Guardo-te, no que é eterno

Junto ao que me renova

Ao que me traz remoço

Em tudo que me dá viço

Como, as límpidas águas de um remanso

Onde sempre volto a me banhar

Onde a alma sublimada, se deixa voar

Com a exuberância de um longo sorriso

Guardo-te, neste lugar

Onde contemplo-te

...

Nas poesias, quadros meus, em que o pintei

Entre as gardênias que plantei!

Ah! Esse teu inebriante perfume

Que me invade!

Que me assalta em antigos sorrisos

Ah! As gardênias!

Continuam lá,florescidas

a te esperar

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 22/08/2014
Reeditado em 15/04/2015
Código do texto: T4932767
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