Surra no valente de araque

Cruz credo,

senti um arrepio

puxando os pelos

finos do cangote,

era o amor me

assustando,

ligeiro num pulo

alto,

fiz de fininho

o sinal da cruz,

e com pose de

cabra macho, porreta,

fingi não ter medo,

ha,

deu certo não,

numa tunda de flecha

apanhei feito jegue

empacado,

aquele cupido

arretado não quero

ver nem de pó

de ouro pintado.