A DOCE LEMBRANÇA

Falar em poema claro que sim

Falar em champanhe, tim tim

Sandalinhas rasteiras no pé dela

Que dançava sem cerimônia

O meu senso com ela sonha

A moça da sandália era mui bela

Para onde ela foi ninguém viu

Dançou, me namorou, depois sumiu

E deixou plantado no meu peito

O relâmpago do sublime amor

Foi embora e deixou a dor

Que pra sempre lateja em meu peito

Nem com velas nos castiçais

Acesas com a chama que já mais

Fará voltar a cinderela

Fazem 10 anos que se mandou

E só deixou

A doce lembrança tão bela!

Escrito as 17:42 hrs., de 19/08/2014 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 19/08/2014
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