EU, A CHUVA E O MEU AMOR...
Plinc, plinc faz chuva,
quando cai lá no telhado.
Parece estar a dizer
que eu vou ficar molhada.
Se eu saio me molho toda.
Se fico morro de tédio.
Molhada eu fiquei doente,
precisei tomar remédio.
Pela vidraça olho a água
escorrendo pelo vidro.
Na janela embaçada,
desenho seu nome, querido.
Meu coração vou desenhando
e escrevo seu nome dentro.
Enlaçado em meu nome
e deste amor vou vivendo.
As gotinhas de água fria
deslizam com velocidade
janela abaixo. Ai! Como eu queria,
não sentir tanta saudade.
Queria correr pela chuva molhada
de mãos dadas com meu amor.
Meus cabelos e os dele encharcados
mas sem a saudade a me matar de dor.
Sei que ele está tão longe de mim,
e que de nada vai me adiantar
ficar chorando tanto assim,
pois essa saudade não vai passar.
A chuva lava a vidraça
mas não lava meu coração
assim meu amor não passa
Eu vou morrer de paixão.
E quando a chuva passar
e ele puder me visitar
a pneumonia vai acabar
seu beijo irá me curar.
Venha logo amorzinho
não espere a chuva passar!
Meu coração está louquinho
para meu amor lhe entregar!