Dinastia oceânica

O mar às margens à relva derramava

Vigiava as baleias a guarda costeira,

Rajadas de ventos levantavam poeira

Cujo meu corpo de amor carregavam.

Protetores das lentes do fotógrafo o sal corroía

As ondas as pernas do fotógrafo molhavam

A guarda costeira as baleias seriamente conduzia

Às profundezas do pélago que melhor as adequavam.

Barbatanas subiam e desciam rasgando o mar

Baleias a circular em oscilação tonante

Eu menino advertia com olhar fascinante

Que a vida fora feita para amar e mal-amar.

Pouco a pouco tudo... O mar pôs-se a acalmar

O vento vindo do norte mudou a direção

Meu peito de amor deslumbrava paixão

E minha alma jamais esqueceu aquele lugar.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 18/08/2014
Reeditado em 18/08/2014
Código do texto: T4927824
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