A MINHA DECLARAÇÃO AO AMOR!

Uma melodia tem que ser utilizada para combinar com a feitura da letra de uma canção, e que nos traz uma sensação de completo Amor pela natureza. Uma verdadeira conceituação do belo, essa conjunção entre o som e o verso paralelo, esse conteúdo musical feito com clareza, que encandeia um clamor nos nossos sonhos, pela liberdade e pelo próprio sentimento do Amor em si e a sua singeleza.

Essa mesma declaração de Amor que é como uma nuvem plena, que contém a chuva de uma canção serena, e que cai bem dentro do nosso coração resistente, forte o suficiente, para se blindar de uma dor. O Amor que sempre vai funcionar como a chama de uma vela, que queima enquanto é ardente, no coração da gente.

O Amor que é cálido como o brilho do sol, que é um elo entre a vida e a luz que se faz ascender claramente, o Amor que tece teias que teimam em encobrir a mente, somente pra pegar todos os últimos sinais que ainda restam dele. O Amor que se reflete nas palavras que nós escrevemos em nosso diário de sonhos, e que ficam suspensas no céu das nossas lembranças, que nos cobre com vigonhos.

O Amor que é como se fosse uma mente, que se abre para uma visão diferente, e que se comunica diretamente e profundamente com a nossa alma. O Amor que é como uma semente que foi plantada em nossos pés, e que precisa ser regada para chegar até o coração, e o manter aberto e resistente.

O Amor que é como uma sublime nascente, que pode nos fazer sangrar de fora para dentro, e que nos faz caminhar por entre cada gota que corre torrencialmente, para a formação do nosso rio de esperança.

O Amor que apenas sobrevive enquanto é imaginário, porque aos olhos de quem Ama nunca vêem aquilo que era apenas para ouvir. O Amor que sempre nos obriga a dizer coisas que nunca pensamos que íamos dizer, até quando o amanha nos faça acontecer. O Amor que nos faz correr atrás do sol que vai se por, para começar outra vida, mas sempre com muito mais Amor.

O Amor que é uma luz especial, com a clareza que eclode, principalmente nas estrelas de primeira grandeza, e que nos faz lembrar em todos os momentos, que não podemos dormir debaixo da arvore da incerteza, pois só no céu existem cercas revestidas de rimas rebuscadas como Ode.

O Amor que é procurado em milhões de auroras quer sejam boreal ou astral, e até mesmo sob a noite mais escura, só para conhecer o próprio caminho natural. O Amor que sempre tem uma canção que nos chega como um vento, cheio de procura e lamento, às vezes com traços vagos de rimas enroladas, ou como pinturas intocadas.

O Amor que se apresenta como folhas pintadas de argila, com lembranças que bordam figuras, com cores bonitas como a azul do mar, do vermelho da rosa que cintila. O Amor que ilumina como um arco íris, que brota num cravo, que não se explica, ou um Amor que morre de tanto Amor, ou que ainda resiste por ser bravo. O Amor este que não aceita despedida, porque o Amor é movido de felicidade, de saudade contida, de esperança querida, e é a maturidade da vida.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 15/08/2014
Reeditado em 05/09/2017
Código do texto: T4923239
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