Desejos e devaneios
Vai, que a volta da vida é bem-vinda
Vai, que quem sabe há do certo te bater
e na volta, você saber o que é esmero
do saber, do querer, do ser
o que é sincero.
Vem saber do que já sabe
mas, de outro jeito, lhe cabe
novas frestas, arestas
e quem sabe, mate
da dúvida, do dilúvio
o alívio.
Quem é que abre
as portas dos portos
que navegam seus desejos?
Pois ame quem amar, almeja quem for
seja, sem pudor
voluntário ao amor.