A fonte do amor
Manso vem a calma
morde a corda que as amarras
da alma, que as escotilhas nos mostra
perdidas, no naufrágio de seu coração.
Brancas as quebradas das ondas...
As nuvens do céu a criar formas...
Da imaginação que faz ao mirar-te para o céu
dissolvendo-se feito um algodão doce em sua boca.
A areia fina, que o vento trás das encostas do mar.
Da maresia que molha seu corpo e seca ao sol...
Misteriosa lua... Chega de manso...
Abraçando sua pele... Deixando-te beijar.
A noite chega... Como vai de mansinho embora.
Deixando saudades de outrora.
Chuva fina respingando na janela
Da alma sentida que trás esta poesia.
O dia amanheceu...
Formoso... Límpido e cristalino céu azul...
A manhã preciosa dos pássaros a cantar
na janela da vida a se passar.
E Deus neste instante me apareceu...
Em forma de canção, me disse:
Menina! Você nasceu para amar.
Então não sofras por amor... Ame!...
Magali Oliveira