Consciência

Haja pecado nos azuis,

nas festas que as manhãs

criaram,

fizeram, tentando já o inevitável,

o mergulho que afogaria...

a imensa saudade;

na criatividade de uma mania,

deixar mais um pecado fluir,

enquanto mais uma manhã,

de um outono qualquer,

falasse, dissesse

que nada se faz,

nada se fez, sem que

de mim, de você,

haja mais uma manhã,

um só pecado.