808) Sem senso amor
Ah! Como gostaria de sair de minha pele
E me vestir de vento,
Sem senso...
Pois a carne jaz a mostra
Escarnecida pelo tempo incauto,
Aos olhos dos abutres que sobrevoam
A espera do momento fatídico, derradeiro
Do último suspiro a ser desprendido
Entre palavras sem sentido e dor.
Ah! A dor... Esta, estará para sempre cravada ao peito
Que por amar se flagela,
Por insistência se regenera,
Para mais adiante morrer mais um pouco de amor,
Aos goles e aos poucos
Como quem degusta uma taça de vinho...