O último vagão

Escondido nas asas

do vento

o perfume que

de Luíza,

eu,

sentado no banco,

sozinho,

no último vagão

do comboio - 1875,

sentia bater no

meu nariz

ao passar pela

pequena abertura

da janela,

no peito a ansiedade

apertava,

na estação,

Luíza aguardava,

e quanto mais

o comboio vaporoso

rugia pelos

trilhos estendido

no chão corria,

mais minha saudade

aumentava,

tamanho era o

tempo em que

eu fiquei longe

e só.