De volta ao AMOR.
De volta agora
para trás, para tudo que fiz.
Tenho chorado
bem sei um rio de lágrimas.
Sentido-me mal,
não esteve nestas horas comigo.
Não guiou-me entre medos,
becos, solidão e escuridão.
Total imensidão, às sombras
de uma morte que eu queria.
Destino, hei de saber
que o sol se põe sem avisos
e tão longas e frias,
frias noites hão de vir até mim.
Destino, por sua imposição
ao aguardar, estarei lá,
na procura noturna sem fim
de uma nostalgia vivida,
recordações maltratadas.
Por você estarei lá.
De tempos em tempos,
hesitou e de mim partiu.
Promessa insana,
companheira traiçoeira ao açoite.
No seu aguardo, estive lá,
as sombras das horas vespertinas.
Sussurro, hálito matutino,
promessas ao pé de ouvido.
Por que nunca me disse:
"Compartilhe seu sonho comigo"
Sobre as ruínas
desses castelo desfeito, renasci.
De mim, promessa vazia, se aparte
não te preciso mais, por hora vai-te!
Saudades, por hora, nesta hora, não!
Fortaleza refeita,
obra imperfeita, ainda em construção.
Se acaso preciso de algo,
sou forte ao acaso, eu me valho.
De ti saudades, não dependo não.