O TEU AMOR É O MEU CÉU.

O silencio que se faz nas lembranças ao qual tenho alento, ainda me aduz a você, e é como tentar aprisionar o vento, que reflete todo o Amor que me cobre com o teu céu, nessa paisagem adormecida, com os erros cometidos, reconhecidos, dos pensamentos corrompidos e que quase sempre você os inventariou, e usou como palco principal suspenso em um bailéu, o texto literal de uma mensagem de vida.

Começo a elaborar planos para ir a lugares sem desalentar ninguém, de um além sem contratempo, para perceber as maneiras inimagináveis de tentar esconder o momento, que me nadifico de lembrar você, e que ainda me arde, mesmo com as luzes que se apagam diante de mim, mas, que acendem o meu coração.

Esse que ainda habita contigo, nos mesmos lugares que te trazem à minha memoria, nessas estranhas recordações que guardo como dedicatória, e tenho certeza que ainda continuo te esperando. E é isso, eu só queria continuar te admirando, e compartilhar as minhas ideias e ideais, sonhar te fazer fulgir e me sentir único em ti.

Perder a cabeça nos nossos momentos de Amor, nas misturas de doces palavras que senti que são verdadeiras, trocar de suor, respirar pela tua boca calada, e colada a minha, sorver a tua saliva até nos exaurir, sorrir, curtir, ouvir os sussurros mudos de Amor concluído, imaginar que nadamos no vácuo do singelo prazer.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 10/08/2014
Reeditado em 03/07/2018
Código do texto: T4916845
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