Esperança
Ao vento me desgrenho
e a chuva lava a minha pele agreste.
Grita na minha a voz dos cardos
e na tua ausência
me faço esta lonjura.
A esperança
sinto-a para lá do tempo
esse muro que os olhos não veem
mas onde o coração te adivinha.
Ao vento me desgrenho
e a chuva lava a minha pele agreste.
Grita na minha a voz dos cardos
e na tua ausência
me faço esta lonjura.
A esperança
sinto-a para lá do tempo
esse muro que os olhos não veem
mas onde o coração te adivinha.