O POETA E A SEREIA

O POETA E A SEREIA

Jorge Linhaça

Navegava o poeta em seu barquinho

pelo cibernético oceano calmamente

Navegava o poeta em seu caminho

cortando as ondas sob o sol ardente

Qual Ulisses, ouviu o canto melodioso,

um canto de encanto irresistível.

Foi-se o poeta buscar o canto aprazível,

entre todos os cantos o mais primoroso.

Encontrou o poeta a fonte do canto:

os lábios de sereia em melodia

perdeu-se o poeta nos seus encantos

em cantos de amor em pura sinfonia

encheu-se o mundo de puro espanto

poeta e sereia, a amar em harmonia.