Destinos

Há, um fado em mim

Que não se cala

E mesmo que queira

A mão teimosa em flor exala

E a pena evola, sobre o papel

Um silêncio de nanquim embargado

Feito, marinheiro embarcado

Em alto mar, a se perder e fim

Nestas noites de solidão e me achar

Nas tuas linhas, que se cruzam as minhas

Na palma da mão de uma palavra; o meu horizonte

Traçado no instante, que escapa de um olhar

Dos nossos olhos, que se entrelaçam lá

nas entrelinhas versadas do destino

...

Apenas Eu e a poesia

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 08/08/2014
Reeditado em 08/08/2014
Código do texto: T4914933
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