Destinos
Há, um fado em mim
Que não se cala
E mesmo que queira
A mão teimosa em flor exala
E a pena evola, sobre o papel
Um silêncio de nanquim embargado
Feito, marinheiro embarcado
Em alto mar, a se perder e fim
Nestas noites de solidão e me achar
Nas tuas linhas, que se cruzam as minhas
Na palma da mão de uma palavra; o meu horizonte
Traçado no instante, que escapa de um olhar
Dos nossos olhos, que se entrelaçam lá
nas entrelinhas versadas do destino
...
Apenas Eu e a poesia