ANJO!

Eu estou sempre com os meus braços abertos a tua espera, mesmo na distancia sou teu protetor em tua quimera, e a tua importância me torna teu escravo, mas, me liberto para descortinar tudo o que você quiser encontrar.

Anjo! Quisera eu, que tu me permitisses a acrisolar a tua digressão, mesmo que eu viajasse uma vida para o teu interior, para fazer chover em teu coração, todo o meu amor, até quando todos os meus pecados forem lavados, e que se torne a nossa realidade, a nossa união.

Estou sempre a acender velas para o vento, procurando debilitar todo sofrimento, todo travo. Arriscando todas as minhas chances ou uma esperança de absolvição, nem sei bem aonde ir sem me tornar ignavo, pois parece que não consigo separar a emoção, nem as minhas correntes promessas do futuro, é um julgo imaturo, porem que eu apenas não posso me afastar, me tornar um parvo, como um feitiço que não posso romper, mas, que eu posso sentir na minha pele absorver.

Poe tuas asas de volta, Anjo! Mais uma vez! Até faço um arranjo com a tua luz, ou talvez um acorde com um arcanjo, pela tua fixidez, que até propus apresentar a tua fluidez, para abrandar a nossa cruz. A tua cintilação intensa tornar difícil te encontrar, porque o teu brilho é algo como um espelho, e eu não posso evitar, mesmo quando você reflete neste meu coração, já tão esvaziado de paixão.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 07/08/2014
Reeditado em 15/09/2017
Código do texto: T4912851
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