PROFÍCUA PRESENÇA
É-me profícua tua presença em meu derredor
Pelos prolíficos instantes de nossas interações
Onde eu absorvo tua extasiada luminescência
No acesso aceso destes caminhos interligados
Que leva-nos aos píncaros de nossas abstrações
Tudo reverbera em constantes e fluentes desejos
Ecoando toda força advinda dos laços do querer
Que floresce nos campos de íntimos sedimentos
Que repousam no fundo do oceano da saudade
Até que revolto revolte as praias da saudade
Nada há além do silencioso despertar do amanhã
Impregnado de teu hoje em minha vigília solitária
Onde minhas vontades bailam em teu arrebol
E o vazio em mim preenche-se de tua harmonia
Fazendo de tua feminilidade o som desta valsa
No amplo teatro das emoções por nós vivenciadas
Observados pela platéia de nossos pensamentos
Toda musicalidade do silêncio em si constrito
É-me profícua tua presença em meu derredor
Onde descanso em paz no colo de tua imagem
Acalentado por tuas carícias formadas por palavras
No doce encantamento deste notívago acalanto
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