Rompimento
A maré apaga o que estava escrito na areia
O sangue já não entra em ebulição na veia
Cala-se definitivamente o inebriante canto da sereia
Desfaz-se totalmente a magia da agridoce teia
Cai o totem, silenciam-se os tambores na aldeia
Ainda há fome, mas já se encerrou a última ceia
A vida se rompe, fica fracionada, agora é só meia.