Engenho de Versos
Lilás...
Assim, anoiteceu a noite
Daquele dia, daquela tarde,
Daquela poesia que ainda
Nem era um poema, embora
A lua já vinha como testemunha!
O satélite natural
Flutuava alto, quando
O vinil rodou e a bailarina
Dançou e dançou e dançou
Sob uma musica quase sem fim,
Pois nas paredes se desenhava
O melhor da beleza, enfim!
Era certo que alguma palavra
Tornar-se-ia verso, pois do tudo
São estros de um engenho,
Um engenho, de lágrimas!
Azul marinho
E adentrou à madruga
Como se não fosse possível
Amar!
04/08/2014
Porto Alegre - RS