Ana
Quero amar a ti como se a nossa existência fosse única no mundo
Universo construído por seus beijos e cuidado por minhas lágrimas
Aliar a sua formosura sem igual com formato de seu corpo a ofuscar-te
Luz da manhã pós desparecer da forma perante tua beleza a ofuscar-me
Quisera inexistir então se contigo viver por um instante
Unir a minha morte não em possuir, mas fazer-me homem em teus braços
Espero apegar em seu cabelos e sentir deleitar em teus seios
Realizar a vontade de amar a ti tendo legado a reciprocidade
Desajeitado perco-me nas sombras do desconforto
Ao saber que a sua existência é fantasiosa
Sentir o abalo como um rio que morre ao entardecer
Luto pelo engano de minha consciência perdida
Uma que não tenho a forma não tenho o corpo e estou só
Zurrar entre o túmulo, frente a cova que eu mesmo cavei