Ana

Quero amar a ti como se a nossa existência fosse única no mundo

Universo construído por seus beijos e cuidado por minhas lágrimas

Aliar a sua formosura sem igual com formato de seu corpo a ofuscar-te

Luz da manhã pós desparecer da forma perante tua beleza a ofuscar-me

Quisera inexistir então se contigo viver por um instante

Unir a minha morte não em possuir, mas fazer-me homem em teus braços

Espero apegar em seu cabelos e sentir deleitar em teus seios

Realizar a vontade de amar a ti tendo legado a reciprocidade

Desajeitado perco-me nas sombras do desconforto

Ao saber que a sua existência é fantasiosa

Sentir o abalo como um rio que morre ao entardecer

Luto pelo engano de minha consciência perdida

Uma que não tenho a forma não tenho o corpo e estou só

Zurrar entre o túmulo, frente a cova que eu mesmo cavei

O Eu Solitário
Enviado por O Eu Solitário em 04/08/2014
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