Gritos de Um Ser
Oh menina, por ti me apaixonei
E logo tarde nesse hospício me internei
Seguidos de gemidos de insanidade
Choro aos prantos com essa calamidade
Não por rejeição, não por ti
Mas pelas coisas que vivi.
Não tenho pele de cor
Mas a morte me prega mais essa dor
Parece fictício, mas te amo.
Beber não resolve só me faz mais insano
Você, salgada como água do mar
Da qual não podemos provar.
A vontade de passar a mão em seu rosto
Branco como a neve,
Nasce e resplandece
Beijo sua boca, acordo
E nesta bela corda de seda me sufoco
Torço e me reforço
Vejo uma coisa vinda do além
Fazendo alguém de refém
Olho para frente e percebo o espelho
Oh porra estou de joelho
Ameaçado pelo amor
Estou gritando por clamor.