E quando chegares...
enlaces, suavemente,
os dedos nos meus cabelos;
[ feito poema, ]
a roçar-me os desejos - todos por ti -
que florescem à nívea pele da nuca
... não digas do tempo,
das sombras,
da dor inconfessável da espera...
trances as almas no abraço do olhar
e antes de acordares o verso,
adormecido no espaço dos lábios,
ancoras tua carícia sobre mim
e soltas-te
num morno suspiro
borboleteando na minha boca...
Diz-se do mar que não para,
qualquer espera é desafio
Sabes que o mar não morre na praia
Ele beija a beira da praia
e volta
e de novo... e de novo...
Grata pelo carinho das tuas palavras, meu amigo...
Bjos aos montes nesse teu rico coração !!!
Denise Matos