Amores perdidos...

E do que restou

da vida

desgraçada,

inventou

um amor...

o derradeiro,

a ultima gota

a escorrer do sorvete,

nas tardes

quentes de verão.

Amor com tempo marcado.

Amor com inicio e fim...

pobre ser pela vida

maltratado,

esqueceu

que o amor

ignora o tempo da alma...

o tempo passou

e o amor não acabou,

chora e ri,

cambaleando pelas calçadas,

lambendo as sobras

de amores perdidos

e comendo as migalhas

dos miseráveis compadecidos...

Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 29/07/2014
Código do texto: T4901701
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